Depois de mais de um mês com preguicinha de escrever,
estou de volta para falar de um dos principais pontos turísticos de Manhattan.
Sua grandiosidade, em todos os sentidos, me levou a uma certa pesquisa que
acabou também por atrasar esta postagem.
De fato, o Central Park merece uma postagem mais
detalhada e cuidadosa. O parque foi inaugurado em 1858 e fica bem no meio de
Manhattan, desde a 59th St até a 110th St ao norte da ilha.
Trata-se de um imenso local verde, muito arborizado,
uma delícia de passeio. Obviamente que não se pretende esgotá-lo numa única vez
e nem é essa a proposta, pois, a cada visita, uma grata surpresa.
Com 3,4 Km², é um belíssimo contraste com a imensidão
de arranha-céus de Manhattan, suas buzinas, sua maravilhosa e apaixonante
efervescência. Poder sentar e ler um livro, andar de bicicleta, brincar com
suas crianças ou apenas contemplar toda a sua riqueza.
A maior parte do parque foi projetado e construído de
fato com esse objetivo, dar um clima de aconchego à metrópole. Assim, foram
construídas trilhas, lagos artificiais, pistas de patinação no gelo.
Em nossa primeira visita em 1998, fizemos aquele
tradicional passeio de carruagem, bem turístico; conhecemos o carrossel, a
pista de patinação e o zoo.
Penso que para quem vai com crianças, o zoológico é
muito bacana. Lucas ainda não visitou mas já o incluiu em sua listinha de
prioridades para julho deste ano. O filme Madagascar acabou por estimular as
crianças nesse sentido. Para os menorezinhos uma boa opção é o cine 4D que fica
anexo ao zoo. Minha sobrinha Isabela ficou encantada com o filme da Dora, a
aventureira.
Em outra oportunidade, quando fomos ao Museu de História
Natural, que fica localizado na lateral West do parque, pudemos dar uma volta
descendo o parque até o Strawberry Fields, uma homenagem a John Lennon, em
frente ao Dakota, prédio em que viveu e foi morto em 1980.
Outras boas atrações que considero importante visitar
são o Belvedere Castle, com uma coleção de história natural; O jardim de
Shakespeare, e a escultura de bronze que homenageia Alice no País das
Maravilhas, na East 74 St.
Suas pontes, retratadas nos mais variados filmes, suas
alamedas ou apenas seus banquinhos de madeira, delícia de descanso após muita
caminhada.
No interior do parque, quando fomos em 98, havia o
Tavern on the Green, restaurante chique. Hoje, onde era o Tavern, funciona o le
Pain Cotidien, boa opção para quando bater aquela fominha.
Outra boa opção é o The Loeb Boathouse, belíssimo,
localizado em frente ao grande lago, na altura da 72 St pelo lado East.
Nossas visitas ficaram limitadas até hoje nos invernos
em que fomos a NYC. Assim, os passeios não foram muito demorados no Central
Park, afinal, o frio ali é mais intenso. Em breve teremos nossa primeira experiência
no verão e trarei novidades sobre essa estação no Central Park.
Até lá.