quinta-feira, 9 de julho de 2015

Verão em New York - Diário de Bordo - Parte Final.

Hoje vou concluir o relato de nossa última experiência em NY. Após a chuva da noite passada, a terça feira amanheceu com o tempo meio esquisito, parecendo que voltaria a chover. Mesmo assim, como iríamos embora no dia seguinte, teríamos então somente este dia para nossa programação. Acordamos um pouco mais tarde. Já estamos cansados, com saudades de nossa casinha. Pensamos em, na próxima vez ,começar por NY. 

Após o café ali mesmo no Starbucks, pegamos o metrô na sétima, sentido downtown, direto para o Battery Park. É uma região que gostamos muito. Ali próximo vários museus. Da outra vez, visitamos o Museu do Holocausto, bem perto do Battery Park e amamos. Dali partem vários passeios para a Estátua da Liberdade, Ellis Island, etc... Mas nosso programa era outro. Pretendíamos ir ao Brooklyn através do passeio do Circle Line (aqua taxi).

Você pode ir ao Brooklyn de várias formas, desde que vá ao Brooklyn. É imperdível. Atualmente a área mais moderninha de NY. Pode atravessar a ponte à pé. Nunca tive essa disposição. Pode ir de metrô, simples e barato. Pode ir de ferry, tb bem simples. Dessa vez resolvemos fazer esse passeio do Circle Line. É um taxi aquático que pára em vários piers, onde vc pode descer e subir durante 24 hs. Ao comprar seu bilhete vc recebe um folder com todos os horários de embarque durante o dia. Nós resolvemos sair dali do Battery Park com a seguinte ideia: Descer no Brooklyn, passear por lá, passar depois pela estatua só para fotos (ele não desce na estátua), depois subir o Hudson, parando no Intrepid lá perto da 42 st, e por fim descer em Meatpacking, área que tb amamos. Bem essa era a programação. Agora vou contar o que aconteceu.




Era onze e meia e fazia um calor danado. Um mormaço forte. Saímos do Battery Park pelo East River. O barco fez a primeira parada na região de Wall St. Ali não descemos. O visual do passeio é uma delícia. Seguimos na direção da Brooklyn Bridge, linda, passamos por debaixo dela e paramos no Brooklyn, em DUMBO. DUMBO não é o elefante da Disney. Significa "Down Under the Manhattan Bridge Overpass".

O Brooklyn merece um dia inteiro ou até mais. A região de Williamsburg é o que há de melhor. Galerias de Arte, restaurantes super fashions, lojinhas, o máximo. Mas dessa vez ficamos somente em DUMBO. Primeiro, pausa para um sorvete nesse calorão. Vem chuva aí.





 Continuamos nosso passeio andando ali pelas ruas de DUMBO, parando nas lojinhas e livrarias. Onde até o banheiro é moderninho.




 O tempo começou a trovejar quando estávamos de volta ao barco. Começou uma chuva mais ou menos quando passávamos pela Estátua, o que deixou as fotos bem sem graça.


E em seguida, caiu uma tempestade que não se enxergava mais nada. Adeus Intrepid, adeus Meatpacking, snif, snif.

Ao subir ao Hudson, devagarinho, um barco seguindo o outro, pois não se via nada, os celulares começaram a apitar com alerta de emergência. kkkkk, todo mundo meio assustado. Quando o barco parou no primeiro píer, descemos ali mesmo, ficamos encharcados e esperamos um pouco dentro do píer até conseguir um taxi para voltarmos ao hotel.

Já era três da tarde. Muita chuva mesmo. Depois melhorou um pouco, resolvemos sair ali por perto. Comprinhas na Nike Town, Antropologie do Rockfeller Center e depois do almoço, direto para Magnolia Bakery. Somos fissurados. Nosso preferido é Carot Cake. Mas hoje fomos de Red Velvet.


Choveu fraco, mas o resto do dia. No dia seguinte, quarta feira, dia de ir embora. Como o transfer só viria as 17 hs, aquele late check out foi campeão. É a maior chatice essa historia de ter que deixar o hotel tipo meio dia. Detesto. Assim, pudemos sair para as últimas compras, shampoo Kiehls na Sacks (costumo comprar em Meatpacking, mas depois do temporal de ontem...); mais chocolates Lindt, mais Magnolia Bakery. Depois voltamos à loja da Sony da Madison, pois Lucas queria jogar um pouquinho. Adoramos aquela loja, imensa, espetacular. Só o passeio ja vale a pena.






E para fechar com chave de ouro, almoço no Fig and Olive na 52 próximo da Quinta. Que delicia. Eu sou suspeita pois sou apaixonada por azeites. Ja fiquei encantada só na espera.



Pedi o menu executivo, preço fixo, cerca de 30 dólares e uma taça de vinho, 14 dólares.





 Helcio pediu um frango e Lucas, sua tradicional massinha na manteiga.



 Tudo uma delicia. A massa trufada, a sobremesa de comer rezando. Vamos voltar com certeza.


Poxa, acabou, mas NY não acaba nunca. É só um até breve.

sábado, 4 de julho de 2015

Verão em New York - Diário de Bordo - Parte 2.

Amanhece mais um dia nessa cidade linda e o calor, afemaria, já se anuncia. Estamos na última etapa de nossa viagem de férias. O cansaço já bate e andar no calor é sempre mais cansativo. Nesse ponto, é bom pensar na localização de seu hotel. Nós, como sempre, não saímos antes das dez e no final da tarde, um pit-stop é muito bem vindo.

É segunda-feira em NY e o projeto do dia é explorar o Upper West Side, almoçar no Serafina da Broadway e à noite, Ópera no Central Park. Acrescente-se umas comprinhas, brinquedos para crianças e para os adultos.

Bem, então "simbora". Café da manhã hoje foi nostálgico. Resolvemos tomar café onde tomávamos na nossa primeira em 1998. Ali na esquina da sétima com 55, em frente ao Hotel Park Central.


O café é bem normal, do jeito que gosto. Um chá preto ou café comum (sofrível), croissant, ovos mexidos, cream cheese e já está bom. Talvez um chocolate quente. Mais tarde um pouco, um suco no food truck. De lá então, fomos subindo a sétima. 

Primeira parada, Columbus Circle. Ali, um shopping pequeno mas muito bom. Meio caro, mas o principal para mim ali é Whole Foods que tem no subsolo. Onde posso comprar umas frutinhas, uns biscoitinhos integrais, essas comidinhas que a gente leva pelo caminho para almoçar só no final da tarde. Aqui em NY, dessa vez, nosso hotel não tem cozinha, o que é uma pena, pois minha vontade é levar o mercado todo. Amo mercados. Uma boa opção também é comprar o café da manhã ali e atravessar para tomar no Central Park. O verão possibilita o piquenique no Central Park. Ai que chique!


Em seguida continuamos subindo pela Broadway, passeando. E vamos parando em todo lugar. Sempre de olho nas novidades. Passamos pelo Lincoln Center, onde ainda não tivemos a oportunidade e a alegria de assistir nenhum espetáculo. Ali, nesse complexo, fica o Metropolitan Ópera House, a maior companhia de música clássica da América do Norte. A temporada de Ópera acontece de setembro a maio. Mas sabe o que é mais legal? Nas segundas feira, no verão, tem ópera no Central Park à noite, assim como outros eventos artísticos que só acontecem nessa época. Em seguida,  Jiulliard School.




Essa é uma vantagem de se vir a NY no verão. Outro passeio também muito bom mas que não fizemos  é assistir a filmes no Bryant Park. Costumam acontecer no inicio da noite. Vejam, uma coisa que acho legal é comprar o jornal para ver o que está está rolando naqueles dias. Vc tem a chance de pensar numa peça ou num cinema, o que gostamos muito e está sempre incluído em nossas viagens.

Ali, pouco acima do Lincoln Center tem uma loja da Apple que costuma ficar bem mais vazia do que a da Quinta Avenida. Pausa para meus brinquedinhos. E bem perto também, uma Century 21, também mais vazia mas que não chega aos pés da outra lá do sul da ilha. De qualquer forma, tem algumas boas compras, tipo cuecas Calvin Klein, as prediletas daqui de casa.

O tempo foi passando, passear no Upper West Side é sempre uma delícia, mas não subimos muito. De outras vezes aproveitamos muito daquela região na visita ao Museu de Historia Natural, lanche no Shake Shack, foto em frente ao Dakota de John Lennon, visita ao Central Park por ali com Strawberry Fields. Mas como a fome começou a apertar, e já eram mais de quatro da tarde, resolvemos voltar para o almoço no Serafina.

Sempre voltamos ao Serafina, o da Broadway, nosso predileto, esquina com 55. Esses dias lendo o Blog da Claudia, Aprendiz de Viajante, soube de outra ótima opção bem em frente e que nunca me dei conta. Cognac, um francês com uma boulangerie bem ao lado, que já foi pra minha listinha. Mas os italianos são nossa perdição e a massa levíssima do Serafina nos faz voltar sempre.

Um vinhozinho às 17 horas foi detonador. Acabamos voltando para o hotel para um cochilo a fim de não perder a Opera à noite. Mas aí, um temporal de verão acabou por atrapalhar os planos e ficamos no hotel mesmo. Pizza no Lobby.

No próximo e último post dessa série, uma delicia de passeio no Brooklyn.

Até lá.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Verão em New York - Diário de Bordo - Parte 1.

Depois de muita preguiça de atualizar o blog, volto com a última viagem a NY para atender a meu querido Bruno Farah que é um sortudo e estará em NY em breve.  Devo dizer que não é minha estação favorita pois faz muito calor e até então toda a nossa experiência tinha sido no frio.

Mas NY é sempre NY, me faz tão feliz que chega a doer. Aquele velho sentimento de pertencimento. Uma gente libertária, um mundo de possibilidades, cultura, conhecimento. A sensação de que não se perde tempo com coisas miúdas, sentimentos empobrecidos. NY parece que se dissolve em mim, e eu nela, como se fosse possível ser do mundo inteiro e também se apropriar do mundo inteiro. Uma verdadeira babel. Uma profusão de línguas, uma linguagem universal.

Essa é a minha NY. Cada um tem a sua. Amo seus cheiros, seu barulho, sua muvuca. Amo a liberdade que vejo em suas ruas. Sua arquitetura, seu luxo, seu lixo. A fumaça que sai dos bueiros, a correria no metrô. Amo até mesmo os ratos do metrô. Seu risco e seu excesso de carros de polícia. Seus taxis amarelos e os malucos que os dirigem. Suas ruas simétricas que são um bom encontro com meus sintomas. E seus restaurantes, seus museus, o SoHo, o Village, o Brooklyn. Etc, etc.

E enfim, chegamos. Depois de uma temporada na Flórida e em Washington DC, chegamos de trem em NY.

Foi uma excelente opção de viagem. Não tem aquele visual lindo dos trens na Europa. Mas a praticidade de se pegar um trem, super confortável, pontual, no centro de WAS (Union Station) e se chegar ali na 34 st., Penn Station, é muito bom. Dali, um taxi rapidinho e você ja está em seu hotel.

Dessa última vez, ficamos no Hilton de Midtown, na Sexta Avenida. A localização não poderia ser melhor. Mas achamos apenas bom. Ao chegar parecia que estávamos em outra estação de trem, rsrs. O Hilton é grande demais, na minha opinião. Achei bem impessoal. E tivemos problemas pois chegamos quase sete da noite e nosso quarto não estava pronto. Como assim? Mas o check in não é às 15 ? Pois então. Foram corteses. Nos ofereceram wifi grátis, lanche no lobby e até um late check out que gosto muito. BUT, só depois de muita confusão tivemos o quarto liberado às 22 hs.



Depois passou. Afinal a alegria superava o contratempo. E muito embora fosse grande demais, os elevadores funcionavam bem, o quarto e banheiro eram bons, a limpeza também, e a localização, repito, era campeã.

No dia seguinte, café da manhã no Starbucks, vários por perto, e passeio de domingo no Central Park. Ali nessa região da sexta tem tb muitos Food Trucks. Inicialmente o que mais me encantou foi o de frutas naturais. Sucos na centrifuga de vários tipos e a chance de você tomar um suco de laranja DA FRUTA. Nem acreditei pois odeio os sucos de laranja americanos. Esse parecia o lá de casa. Logo, em NY você pode comer muito bem se quiser. E são muitos Food Trucks pelo caminho.



Inclusive ali pertinho, outro bem bacana, perto do Top of the Rock (53 com sexta).  The Halal Guys, com pratos de frango ou carneiro delicia (seis dólares) com molhos também deliciosos. Vale super a pena.

Então, depois do meu querido café mocha, partiu Central Park pois o dia está lindo, vai fazer um calor da P#*@ e lá fica mais fresquinho. Antes, porém uma passada em nossa amadinha FAO, que é linda demais e sempre imperdível. Eu soube a pouco que irá fechar nesse endereço pelo alto valor do aluguel. Fiquei bem tristinha pois acho que deveria ter incentivos. Aguardo ansiosa sua reabertura em outro local. 












Resolvemos levar Lucas no Zoo pois ele ainda não conhecia. Achamos razoável pois, com o calor, os bichos ficaram mais desanimados. Ele gostou muito dos pinguins. Não teve a sorte que tivemos muitos anos atrás de conhecer o famoso urso polar que aparece nos folders do Zoo. Mas mesmo assim ele curtiu bastante.



De lá fomos subindo o Parque, próximo da Quinta com a intenção de ir ao Guggenheim Museu. Haja pernas, mas vamos lá.






A visita ao Guggenheim somente por sua belíssima arquitetura já vale o passeio. Mas tivemos a sorte de ver uma expo de futurismo italiano bem bacana. A dica neste museu é pegar o elevador no lobby para o último andar e vir descendo suas rampas. Adoramos.

Já era fim de tarde e a fome apertava. Lucas já estava sonhando em comer feijão depois de tantos dias fora de casa. Pegamos então um taxi e fomos direto para o nosso brasileiríssimo Ipanema (46 com quinta). Lá estamos em casa. Conhecemos o maitre, tinha telão com jogo de futebol, e aquela comidinha maravilhosa.



Depois mais passeios por NY, pois andar naquela cidade é tudo de bom nessa vida.







A noite, o buxixo de Times Square e compritchas na Toys'r us para fazer a alegria do filho.











Ufa! Amanhã tem mais alegria com NY parte 2.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Washington DC - Capitólio e Biblioteca Pública.

Dando continuidade a nosso passeio em Washington DC, ao sair da visita ao Museu Aeroespacial, seguimos a pé pela Independence Ave. na direção do Capitólio dos Estados Unidos.




Fazia muito calor. Julho realmente não é fácil. Parada para um sorvete, um refrigerante, e para fotos.







Bem próximo ao Capitólio, fica o Jardim Botânico. Talvez fosse uma boa oportunidade para o descanso da caminhada e do sol. Mas resolvemos seguir em frente.




A entrada para o Visitor Center fica na parte de trás. É necessário, portanto, contornar o prédio ali pelo lado direito. Mas fiquem tranquilos, tudo muito bem sinalizado. As placas te levam a uma entrada subterrânea.







Existe a possibilidade de se agendar essa visita. Mas nós não o fizemos. Ao chegar, após aquela rigorosa revista de segurança, nos dirigimos para uma fila, bem rápida, que sorte, daqueles que não realizaram o agendamento.

Dali fomos conduzidos ao início da visita guiada, que se iniciou com um filme de cerca de 13 min. sobre a História do Capitólio, sobre o Senado Americano, etc. Foi muito bom, adoramos.

Em seguida, conhecemos um pouco da história do prédio. Não pudemos adentrar nas principais salas, na rotunda, afinal era dia de trabalho normal no Congresso, havia plenária, enfim. A visita ficou um pouco prejudicada já que gostaríamos muito que tivesse sido completa. Mas mesmo assim adoramos.

Fizemos um lanche lá mesmo no restaurante deles, tudo muito organizado. E então seguimos por um túnel que nos conduziu a Biblioteca do Congresso, que fica na quadra acima. Não há chance de errar, a sinalização é ótima.









Foi um dos passeios mais lindos que fizemos em DC. A Biblioteca é realmente um escândalo. Coisa mais linda. Foi uma pena que chegamos bem perto do horário de encerramento. Fomos os últimos a sair.



Dali, seguimos para a estação de metrô mais próxima, rumo Alexandria. Era horário do rush, todos deixando seus trabalhos naquela região. Mas tudo muito organizado, sem maiores problemas. Chegamos em Alexandria, como em todas as tardes, com pancadas de chuva rápidas. E assim, encerramos mais um dia.

Na próxima postagem vou contar sobre o dia seguinte. Mais um dia inesquecível. Casa Branca e Memoriais.

Até lá.