domingo, 8 de janeiro de 2017

Nannai experience

Um ano e meio se passou sem dar um pulinho por aqui. Uma certa preguicinha e tantas outras preocupaçōes que nos levam para longe desse mundo de sonhos. Mas uma experiência recente reacendeu esse desejo e cá estou.

2016, por motivos óbvios, nos levou a uma prova de fogo. E ao final dele, um presente divino, que  não posso deixar de contar. Depois de deliciosos dias na Bahia, os quais também guardarei com carinho, partimos rumo ao Recife para conhecer um hotel que há tempos constava em minha lista de desejos. Nossa chegada em Recife tem se tornado constante já que seu litoral sul é meu preferido no Brasil. Estivemos há um ano em Maragogi, experiência que acabei não contando também e que foi uma delícia.

Mas agora o destino era a querida Muro Alto e o paradisíaco Hotel e Spa Nannai. Pegamos um transfer pela agencia Luck no aeroporto de Recife. Sinceramente, a alegria de ir para Nannai era tão grande que pouco me incomodou tal atendimento, que não recomendo. Penso da próxima vez numa outra opção.

A chegada e sua gentil recepção, atenciosa, delicada, tudo de bom e que a gente merece.
Nannai até alguns anos atrás fora um destino para casais em lua de mel. E não aceitava a presença de crianças. Mas as famílias cresciam e o desejo de retornar era tão grande que o hotel acabou com essa restrição. Contudo, seu foco não é o público infantil, que o vizinho Summerville recebe que é uma maravilha. (Estivemos em Summerville quando Lucas tinha 4 anos e foi uma delicinha).

Nannai é voltado principalmente para casais em romance, seus bangalôs são um luxo, mas famílias como a nossa também são muito bem recebidas em um bloco de apartamentos bem confortáveis, por funcionários de uma gentileza admirável.



Chegar em Nannai com uvas e espumante eu diria que é indicativo do que viria pela frente, já que nossa estada foi perfeita e digna de constante comemoração. O ano tinha sido de um importante desgaste emocional e esse tratamento tão carinhoso tornou tudo inesquecível. Um verdadeiro paraíso.

O visual de nossa varanda contribuía para confirmar que fizemos a escolha certa e que não é preciso ir tão longe quando há três horas de casa se encontra tanta beleza.




O dia em Nannai começava sempre com a tapioca de Zildo e Ana, com um molho de tomate que vou tentar copiar. Eu com minha mania de espiar cozinha de hotel, rsrs, já fui atrás da receita pois comer no Nannai foi outra grata vivência. O hotel prima pela qualidade dos alimentos, o que não costuma ser muito frequente em resorts. E como somos bem críticos nesse aspecto, faz muita diferença a qualidade da tapioca, o frescor das frutas e folhas, o suco da laranja perfeito.



Após o café, rumo ao "escritório", rsrs, nossa parada também diária. Em frente a praia, cuja maré é baixa até umas 15 hs nos proporciona uma verdadeira piscina natural.






Ali passávamos boa parte do dia e atividades como stand up, caiaque, barco à vela, snorquel, fizeram a alegria de Lucas nos quatro dias em Nannai. O atendimento na praia, por seus funcionários também se revelou impecável. E no quesito alimentação, após o delicioso café da manhã, muito embora não tivéssemos o almoço incluído na diária, a cortesia de pequenas e deliciosas degustações nos fizeram tranquilamente "pular" o almoço. A cada dia éramos servidos por volta do meio dia, uma hora, com baião de dois, arroz nordestino, pastelzinho de frango, deliciosos. E isso sem contar que pouco depois, serviam um não menos delicioso sorvete de frutas da região.



Assim, com toda certeza ficava evidente que almoçar era desnecessário. Mesmo porque, ao final da tarde, um chá das cinco era servido à beira da piscina.



Os dias se passaram acarinhando a alma. A manhã na praia, até umas 14 hs, a depois mais umas duas horinhas na piscina.




Nesse horário a maré já estava alta e a subida era bonita de se ver.




Após o chá das cinco, rumo diário à academia e quadra de tênis, para tentar não ganhar mais tanto peso nesse fim de ano.


Nesse quesito também tivemos uma grata experiência, a aula de alongamento diário com a simpática Tatá, a qualidade dos equipamentos com esteiras novas e com televisores individuais, excelente. Lucas aproveitava enquanto ficávamos na academia para navegar pela internet. Destaco que o fato do hotel não possuir wifi free, para nós foi uma vantagem já que dificultou a nossa tendência atual a buscar o acesso a internet. Para Lucas principalmente. Era o dia todo na praia, atividades ao ar livre, tudo que precisamos para nossa saúde mental. E no final do dia deixávamos ele jogar uma horinha enquanto malhávamos. Anexo à academia também tinha uma loja linda onde pudemos comprar lembrancinhas para a família. E artigos L'occitane, nossos prediletos. Destaco ainda que as amenities do hotel seguem nessa linha, o que reforça o seu diferencial de hospedagem.

Após a academia, e um descanso no apartamento, seguíamos para o jantar não menos agradável. Sempre com música ao vivo de qualidade, o que também não é muito comum em resorts. Buffet japonês diário, o que apreciamos muito; pratos de frutos do mar cuidadosamente elaborados; saladas muito frescas, lagostas grelhadas, uma delícia. E o passeio noturno delicioso também. Para nós o dia terminava aí. Para os adultos sem crianças a noite ainda continuava pois o hotel também dispõe de uma casa noturna com música.






Com toda certeza, foram quatro dias memoráveis, de sol, gentileza, bom atendimento. Deixando claro o desejo de que, se Deus quiser, iremos retornar.