sábado, 23 de novembro de 2013

Sempre NYC - Choveu? É dia de Museu - Museu de História Natural e Metropolitan.

Estou de volta para falar de dois dos museus mais queridos dos brasileiros em NY. Realmente são apaixonantes e ficam localizados ao lado do Central Park. No lado East, na altura da Rua 82 fica o Met, enoooorme, sugiro escolherem parte do acervo para visitar. Mais ou menos na mesma altura, 79 st., do lado West fica o MHN, também lindo e imperdível.

Conheço gente que se programa para visitar um pela manhã, almoça por perto, atravessa o Central Park e visita o outro a tarde. Para mim isso não rola, acho demais. Como disse na introdução, visitar museu é algo muito intenso e me afeta bastante. Depois da visita, preciso andar, falar, conversar. Não suporto tanta informação no mesmo dia.

Mas a proximidade do Central Park é ótima nesse caso, já que após o Museu costumamos passear pelo parque, almoçar ali perto, etc.




Outra diquinha bem bacana. Os dois museus citados são pagos. Necessariamente. Eles têm um preço sugerido que você vê logo na entrada. Mas o que nem todo mundo sabe é que em ambos você paga o quanto quiser pela entrada. Isso mesmo, sem culpa. Helcio ficou meio envergonhado com isso na primeira vez no MHN, pois sugeri pagarmos 1 U$ por pessoa. Ele acha que gastamos muito dinheiro com coisas menos valiosas, no que concordo plenamente. Todavia, penso eu, se vamos em três, tipo dois adultos e uma criança e pagamos o preço sugerido, gastamos cerca de 86 U$, o que para mim é bastante dinheiro. E como tem muito magnata visitando NY, além daqueles milionários que bancam museus, paguei os três dólares sem qualquer remorso.

Fiquem tranquilos, o pessoal da bilheteria está super habituado com isso e nem faz cara feia para você. É claro que existem partes do Museu em que é necessário pagar o preço cheio, tipo no planetário anexo ao MHN, mas esse ainda não visitamos, vai ficar para a próxima.



O acesso a esse museu é muito fácil. Como disse, fica na Central Park West (8ª Ave), entre a 77 st e a 81 st. Tem estação do metrô que te deixa dentro do museu. Assim, se estiver chovendo, ou muito frio, facilita muito a sua vida.

No museu você tem boas opções para lanche ou para somente um café. No entorno, eu sugiro o Shake Shack. Fica na rua de trás, Columbus Ave. Esquina com 77 st.






Depois da visita, se sua idéia não for um longo passeio pelo Central Park, sugiro que dê ao menos uma passadinha em Strawberry Fields, bem em frente ao Dakota, prédio em que viveu John Lennon. Fica entre a 71 e a 74 st.





Dali, daquela região até Columbus Circle (59 St.) é uma boa caminhada com ótimos passeios, tipo, Lincoln Center, Metropolitan Opera House, Avery Fisher Hall, Julliard School; Comprinhas na loja Century 21, bem mais vazia do que a de downtown, The North face, mais carinha. E por fim o próprio Columbus Circle (Mercado orgânico no subsolo, Bouchon Bakery). Dali, metrô para todo canto.

De volta ao Museu, afinal o tema é esse, é uma linda visita. É também bem grande, ocupa três quarteirões. As exposições apresentam a evolução da vida na Terra. As sessões mais concorridas são a dos dinossauros, a dos meteoros, o salão de minérios e pedras preciosas. A baleia azul, a sequóia gigante, os elefantes do leste da África, é uma visita maravilhosa.

Se você for com crianças, uma boa idéia é assistir com elas, antes da viagem, ao filme “Uma noite no Museu”, com Ben Stiller. Lucas já chegou na visita bem familiarizado.












Agora vamos ao Met.



Em dezembro de 2012 levamos Lucas pela primeira vez ao Metropolitan. Pegamos o metrô linha verde 6 sentido uptown. Descemos na 86 st. e logo ao sair da estação, uma parada na Dean e Deluca para nosso café mocha, pois fazia muito frio nessa terra. Seguimos três quadras sentido Quinta Ave, onde fica o Met. O sol dizia que iria esquentar um pouco, que maravilha, o que proporcionou um belo passeio no Central Park ao sairmos da visita.







No Museu, fundado em 1870, mais uma grata surpresa, uma exposição temporária de Matisse, parece um sonho! Enfim, iniciamos nossa visita. Pagamos os três dólares, guardamos os casacos e escolhemos visitar os Gregos, os Egípcios (dizem que o museu tem a melhor coleção de arte Egípcia fora do Cairo) e a temporária de Matisse. Cerca de duas horas de visita. O Templo de Dendur, belíssimo, fica num salão todo envidraçado com uma deliciosa vista para o Central Park.




Armas e armaduras, artes da África, Oceania e Américas, pinturas européias, arte romana, islâmica, medieval, moderna, os impressionistas, sempre eles!!!






Após a visita sentamos na escadaria para mais um deslumbre. O sol estava aquecendo um pouquinho e cantores gospel faziam sua apresentação à capela. Coisa mais linda!

Após, descemos pelo Central Park, beirando a Quinta. Dali, boas opções de passeio. Ali na esquina com a 70 st. fica a Frick Collection, falarei mais a respeito em postagem própria; no nº 11 da 73 st. fica a casa de Joseph Pullitzer; Loja da Nespresso na Madison 761, esq. com 66. Passeamos um pouco na Madison que é linda demais. E paramos para almoçar no Serafina da 61 st., embora o nosso predileto seja o da 55 st.

Na próxima semana, mais museu. MoMa e Frick Colletion. Até lá.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sempre NYC - Choveu? É dia de Museu - Para Introduzir.

Amigos, quando forem montar seu roteiro de viagem, sugiro planejarem em pequenos blocos, tipo passeios de meio dia, passeios de dia inteiro. Assim, poderão dividi-los de acordo com sua disposição, seu humor, seu cansaço, mas também de acordo com o clima.

Vocês sabem, por mais que os meteorologistas estejam mais sabidos a cada dia, o tempo tem vontade própria e muitas vezes precisamos alterar toda a nossa programação.

NY é uma cidade na qual gostamos muito de passear a pé. Assim, usamos a seguinte estratégia, enquanto o tempo está bom, aproveitamos para realizar os passeios externos. Daí, se chover, vamos para os Museus.



Museus são paradas obrigatórias em nossa família. Óbvio que temos nossas preferências individuais. Helcio tem o seu estilo, eu tenho o meu e Lucas já está começando a desenvolver o seu. Gente, é tão fofo o quanto ele já reconhece arte. Sempre lhe digo que é uma das maiores riquezas que podemos lhe oferecer.

Visitar Museus é uma invasão de alegria em nosso coração. É tudo tão intenso que parece que ficamos mais perto de Deus. Nem sei dizer o que senti quando me deparei com as Ninféias de Monet na primeira vez que fomos ao MoMa. E quando vimos Van Gogh? Matisse sempre nos leva às lágrimas, seja em NY, em D’Orsay ou mesmo no CCBB no Rio de Janeiro.




Os impressionistas são a minha paixão, vou onde estiverem. Lucas se encanta com as curiosidades, afinal só tem dez anos. Helcio, bem Helcio tem muitas paixões. Os gregos, os holandeses, as mostras temporárias de vários autores. E os Museus de temas mais específicos, muito interessantes para suas pesquisas, como o Museu do Holocausto que conhecemos em dezembro de 2012, ou a Frick Collection.

Penso que Museus têm um tempo determinado de visita. São tantas informações, tanta emoção, tudo tão potente que é preciso avaliar. Se você vai em família, qual o ritmo de visita dos seus companheiros? Qual o tempo limite de cada um? Por exemplo, eu prefiro ir pela manhã, estou descansada. Lucas não aguenta mais que duas horas e meia. Helcio absorve as obras de forma mais lenta.

Então, combinamos assim: Vamos preferencialmente pela manhã; respeitamos o tempo de Lucas. E quanto ao ritmo de Helcio, bem, lá pelas tantas, eu e Lucas paramos num café ou restaurante do Museu e Helcio nos encontra depois.

De todo modo, penso que é legal pesquisar antes da viagem os Museus que pretendem visitar. Conforme o seu tamanho, sugiro elegerem certas obras ou mesmo partes a serem visitadas e se limitarem a elas. Tendo sempre em mente que nunca esgotaremos tais passeios (mais um bom motivo para voltar), consideramos que depois de certo tempo fica muito difícil absorvermos mais informações.

Dos Museus de NY, conhecemos o MoMa, a Frick Collection, o Metropolitan, o Museu de História Natural e o Museu do Holocausto. Falarei mais detalhadamente deles nas próximas postagens.


Então, na próxima semana nos dedicaremos ao Met e ao Museu de História Natural, não percam, até lá.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Serra Gaúcha - Nos Arredores de Gramado.

Da série "Claudinha vai a Gramado", trago esse post como complemento, pois os arredores de Gramado são muito convidativos. Muitos viajantes, inclusive, optam por se hospedar nas cidades vizinhas já que Gramado costuma ser mais cara. Canela é a mais próxima, menos de dez quilômetros, o que não é nada, não é mesmo?

Eu sou suspeita, pois amo Gramado. Gosto de ficar por ali andando pelas ruas e comendo a valer. Tenho um hábito que meu marido acha bem feinho, fazer o quê? Quando viajo, gosto de olhar por dentro das casas das pessoas, se isso, claro, me for possível. Tenho um profundo encanto por isso. Na verdade meu maior encanto é por gente. Acho uma verdadeira “viagem” ficar imaginando a vida das pessoas. Uma vez, na França, ou em França, como dizem, eu achava o máximo andar no metrô suspenso e quando ele passava pertinho dos apartamentos era puro deleite.

Não gostaria de ser mal interpretada, gosto de imaginar como os seres humanos normais vivem, seus hábitos, suas rotinas, chego a imaginar cenas. Muitos amam os animais, eu amo pessoas.

Mas voltando a postagem, em Gramado tive esse tipo de oportunidade ao andar pelos bairros, principalmente observando casas de idosos. Suas varandas, seu tricô, suas canecas de café, seus livros. Me faz tão feliz. Fico pensando que deve ser um bom lugar para envelhecer. Tantas hortências. Como não ser invadido pela felicidade num lugar repleto de hortências? E de chocolate, e de comida, rsrs?






Mas se você quiser ir a Canela, também vai curtir bastante. O Parque do Caracol é um passeio belíssimo, eu diria imperdível. Com a Cascata do Caracol, linda de morrer.




E ali pertinho o Castelinho do Caracol, bem no caminho para o Parque, com uma apfelstrudel maravilhosa, e a parede cheia de cucos, lindo demais. A casa tem aquele cheirinho delicioso de maçã. Erguida em 1913, é uma das primeiras residências de Canela. Toda em madeira, construída no sistema de encaixes e parafusos.

Bem perto também fica o Alpen Park, muito legal, principalmente se você gosta de atividades radicais. As crianças costumam curtir bastante. É um bom passeio.

A Serra Gaúcha nos proporciona a oportunidade de vivenciar as tradições de seus colonizadores, principalmente alemães e italianos. São muitas as histórias e experiências. Mesmo sendo avessa às excursões, penso que o passeio de Maria Fumaça na região de Bento Gonçalves - Garibaldi é bem interessante. Com direito a apresentações típicas, degustações e uma excelente parada na fábrica da Tramontina em Carlos Barbosa.



Outra oportunidade é a visita ao Vale dos Vinhedos na região de Bento Gonçalves. Hoje nossos vinhos nacionais já são muito reconhecidos por sua qualidade. Bons restaurantes também podem ser encontrados nessa região. Uma ótima opção é a pousada Don Giovanni, sua vinícola e seu restaurante.

O comércio de malhas e couro também é farto e de boa qualidade. Tanto em Gramado, quanto em Canela ou na cidade de Nova Petrópolis, encontramos excelentes produtos com bom preço. Vale a pena.

No retorno, penso que uma paradinha de uns dois dias em Porto Alegre também é boa idéia, principalmente para os urbanos como nós. Restaurantes, shoppings, barezinhos no bairro Moinhos de Vento, a carne gaúcha, o pôr do sol no Guaíba, entre outra coisas. Mas Porto Alegre merece um post próprio. Vai ficar mais pra frente.

Até lá.






sábado, 2 de novembro de 2013

Sempre NYC - Compras - Para Concluir - Achados Imperdíveis.

Quando vou escrevendo minhas postagens, tento concentrar-me no tema, de modo a organizar o pensamento. Mas sabe como é o pensamento, ele te leva aos mais variados lugares. E muitas vezes a dispersão torna mais rica a sua viagem, na realidade e na abstração.

Hoje pretendo falar de compras que fugiram aos temas propostos anteriormente, ou aquelas que esqueci de incluir na ocasião. Para evitar ficar editando as postagens, vou trazê-las agora e aproveitar para acrescentar algumas amenidades.

Se você desejar comprar guarda-chuvas, conhecemos uma loja bem interessante ao lado do Hotel Roosevelt, na 45 st. Passávamos em frente todos os dias quando íamos ao café da manhã. Tem guarda-chuvas para todos os gostos. Dos mais clássicos aos mais escandalosos. Lindos.

Quando você estiver no Village, encontrará lojas bem interessantes também. Existe uma de jogos de tabuleiro na Thompson st. 230, esquina com a 3 st. Outra de CD e Vinil na MacDougal st, esquina com 3 st.

Por ali pertinho, algumas curiosidades, tipo o prédio da Série Friends, na Bedford com Grove; a Casa da Carrie (Sex and the City) na Perry st. 66 entre 4 st e Bleecker st. Só um pouquinho de cultura inútil, rsrs.

Já na 7ª Ave. com Leroy st. localiza-se a St. Luke’s Place, uma sequência de 15 casas de 1850, bem legal.

Próximo a Union Square, você encontrará o maior sebo do mundo, o Strand, na esquina da 12 st. com a Broadway. Para os amantes dos livros é um bom passeio. Existem também as grandes livrarias como a Barnes and Nobles, parada obrigatória. Mas adoramos também a Livraria Rizzoli, na 57 st. Linda, menorzinha, com livros de arte espetaculares.






Ali também na Broadway 832, pertinho da 13 st., você encontrará o Comics Forbidden Planet, para os amantes dos quadrinhos e mangás.

E para concluir mesmo, se você quiser comprar um Polar para levar para a academia, nós compramos na Sports Authority na 6ª Ave 636. Encontramos com bom preço.

Ok, acho que isso é tudo.

Na próxima semana, vou dar uma desviada no caminho. Uma paradinha em NYC. Vamos falar um pouco de Serra Gaúcha para Claudinha.


Até lá.